Enem e Prouni



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Linha de Frente

"Dança é o passo medido, assim como o verso é fala medida." (Francis Bacon)

Além da Instrumentação, devemos notar que as Bandas Marciais, musicais e fanfarras possuem uma série de elementos "alegóricos" que são inclusive parâmetros para julgamentos em concursos.

A Linha de Frente


 Linha de Frente  -  Composição: 
Estandarte
Alunos que levam a identificação(estandarte com o nome) da corporação musical que se apresenta, juntamente com sua Guarda de Honra. Assim como o Pelotão Cívico, este grupo não faz evoluções e nem coreografias. 


Pelotão cívico 

Grupo de alunos portando a Bandeira Nacional, estadual, Municipal e a da Escola, ladeado por Guardas de Honra. Não faz evoluções.


Porta Cartel 

 Alunos que portam a identificação da categoria da corporação musical e que podem fazer evoluções ou coreografias por serem destaques da fanfarra ou banda marcial.


Corpo Coreográfico 
Grupo de Função e número de componentes variável, encarregado de encorpar e sofisticar as evoluções e coreografias no desfile e competição.
É formado por um grupo de alunas, específico dentro da Linha de Frente.
O Corpo Coreográfico tem a missão de executar as coreografias das peças musicais.
Normalmente é composto pelo maior número possível de integrantes, para causar melhores efeitos dos desenhos coreográficos exigidos durante a execução das peças musicais executadas pela fanfarra ou banda.

O Mór e a Baliza
Embora uma banda seja basicamente uma corporação musical, é impossível desvincula-la da sua parte cênica. Um excelete desempenho musical poderá não ser possivelmente reconhecido se a movimentação, o visual e o garbo da Banda não corresponderem à interpretação sonora. Essa parte visual da apresentação de uma Banda depende de dois personagens do corpo coreográfico que de certa forma se destacam dentro de uma Linha de Frente, e "materializam" o som; o Mor e a Baliza.


Baliza 

Aluno, ou aluna, escolhidos dentro do conjunto que realizam evoluções, malabarismos e coreografias livres ou coordenadas à frente da banda ou fanfarra.
Graça, leveza, precisão de movimentos, são as características de uma baliza. Contrastando com o caráter marcial da maioria das bandas, o encanto provocado por uma única baliza pode arrebatar a atenção de toda uma platéia. 
Esse encanto que ela provoca é fruto de um grande trabalho e de uma formação bastante eclética a nível físico. Uma baliza deve ter uma boa base de ballet clássico, de dança moderna, de jazz, de ginástica olímpica, de G.R.D., bem como prática de artes circences. 
Além disso, ela de ter também uma formação musical que possibilite conhecer as músicas que a banda executa, principalmente em suas nuances rítmicas e de dinâmica, para poder realizar suas evoluções coreográficas de acordo com essas músicas.
O ballet clássico lhe dará, além de disciplina física, a graça e altivez de sua postura, alngamento. bem como a leveza de seus gestos mais sutis. a dança moderna e o jazz ampliarão seu repertório gestual, enriquecendo-lhe a dinâmica expressiva. 
A ginástica olímpica e a G.D.R. fortalecerão seu tônus muscular, e darão a base técnica e coordenação necessária às suas evoluções tecnicamente mais ousadas, bem como a técnica correta do manuseio com elementos( fita, bola, arco, massa e corda).
"Embora tradicionalmente a função da baliza seja desempenhada por mulheres, nada impede que um homem seja um balizador". 
As técnicas e a formação são as mesmas. somente os gestos expressivos ligados à personalidade feminina devem ser substituídos por seus equivalentes masculinos"


Mór
Condutor do grupo musical no desfile ou competição, que desempenha as funções de diretor musical, ensaiador e, às vezes, regente. Além da condução musical propriamente diita,  Mor tem sob sua responsabilidade a manutenção da ordem únida e a coordenação das coreografias.
Para muitas pessoas a figura do Mor confunde-se com a do Maestro, para outras pessoas com a da Baliza. Na verdade, o Mór tem uma função muito bem delineada: coordenar a movimentação coreográfica da Banda.
Seu trabalho começa no planejamento dos comandos a serem executados dentro das coreografias. Primeiro ele deverá decidir quais as movimentações adequadas ao repertório e coreografias executadas.
O próximo passo é equacionar os ensaios que, devem ser separados dos ensaios musicais, até que todas as movimentações tenham sido assimiladas por todos os componentes. Aprendidas as coreografias, está na hora de unir o som ao gesto: o trabalho musical vai unir-se ao coreográfico.
Existe uma técnica específica para o manejo do bastão do Mór, que é muito diferente daquela utilizada pelo Maestro, bem como várias coreografias "clássicas" para a movimentação da Banda.
Um Mór eficiente é um espetáculo à parte. Sua atuação rouba sempre um pouco da atenção do público e acrescenta um toque de garbo e majestade à apresentação da Banda.
Para os que sabem de sua verdadeira importância  e da finalidade de sua atuação, ocupando o lugar de Mór, não tem de ser mais um, mas sim "O Mór"!


"A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo)